domingo, 30 de outubro de 2011

    Galera...Fiz um video sobre a midia na educação...É meu primeiro vídeo mas...

terça-feira, 27 de setembro de 2011








MÍDIA PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE


"O aparelho de televisão está na sala, no quarto, na cozinha de pelo menos 92% dos lares brasileiros, segundo dados do Ibope. É, portanto, um mobiliário doméstico e social, pois também anima bares e locais públicos populares. Se a criança é educada por essa mídia – já que passa diante dela em média 3,5 horas diárias – e o cidadão reage a suas provocações e a sua forma de representar o mundo, a melhora na qualidade da programação se impõe como uma obrigação ética.
Em estudo feito pela Unesco, o tempo que as crianças gastam assistindo a televisão é, pelo menos, 50% maior que o tempo dedicado a qualquer outra atividade do cotidiano, como fazer a lição de casa, ajudar à família, brincar, ficar com os amigos e ler. A programação transmitida pela TV acaba tornando-se um ponto de referência na organização da família, está sempre à disposição, sem exigir nada em troca, alimentando o imaginário infantil com todo tipo de fantasia.
A pesquisa brasileira sobre a influência da mídia eletrônica na formação de crianças e adolescentes, no entanto, está bastante focada nas áreas de educação e psicologia, e acaba por pouco contribuir como elemento de interferência direta na qualidade da produção. "Em geral, é desligada dessas questões diretamente ligadas à programação e tem um tipo de recorte viciado do olhar adulto e da interpretação acadêmica", considera Beth Carmona, presidente da TVE-Rede Brasil e da Midiativa - organização não governamental que se dedica ao debate sobre a qualidade da mídia voltada ao público infanto-juvenil. A orientação para os produtores e programadores de TV vem, em geral, da pesquisa de mercado, quantitativa e qualitativa, que mede a aceitação do público.
"No exterior, a pesquisa acadêmica está mais focada nas produções e torna possível, assim, seu aproveitamento por quem trabalha diretamente com produção artística", diz Beth. É o caso dos Estados Unidos, que têm pesquisas relevantes nas universidades de Santa Bárbara (Califórnia) e Austin (Texas); da Alemanha, que é tradicional nesse tipo de pesquisa e onde sempre se pensou com bastante cuidado na TV, encarada como um fator cultural muito forte. Beth destaca, ainda, além da BBC britânica que tem uma produção reconhecida mundialmente, também outros países como Canadá, Austrália, Grécia, Filipinas como lugares onde algumas emissoras estatais têm projetos de qualidade para os programas voltados ao público infantil.
PRODUÇÃO NACIONAL No Brasil, existem algumas experiências bem-sucedidas - como as séries Castelo Rá-tim-bum, Cocoricó, O mundo da Lua da TV Cultura, entre as principais – mas foram produções que sofreram descontinuidade. Quanto à pesquisa de recepção da criança frente aos programas de televisão e outras mídias, o volume de trabalhos e projetos é ainda bastante incipiente nas universidades, considera Helena Tassara, coordenadora-adjunta do Lapic-Laboratório de Pesquisas sobre Infância, Imaginário e Comunicação, da Ecausp. "Existem algumas experiências relevantes nas universidades federais de Brasília, do Ceará e projetos do laboratório da USP, que foi pioneiro na área, criado em 1994. No restante, os dados de que se dispõem são obtidos pela pesquisa mercadológica, que orienta as TVs abertas e fechadas, mas que não indicam produção de conhecimento", acrescenta Helena.

FÓRUM INTERNACIONAL Um passo adiante nesse debate foi o seminário TVQ–Criança, Adolescente e Mídia, realizado pelo Sesc, em dezembro último, na capital paulista.Especialistas envolvidos diretamente com a produção e o estudo da área no Brasil e no exterior debateram o tema, num evento preparatório para o Summit 2004- 4ª Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes, a ser realizado de 19 a 23 de abril, no Rio de Janeiro.

Esse é o mais importante fórum mundial sobre mídia de qualidade para o público infanto-juvenil e será realizado, pela primeira vez, na América Latina. Começou em 1995 na Austrália e, a cada três anos, reúne profissionais da indústria audiovisual, pesquisadores e representantes da sociedade civil e do governo de dezenas de países. A reunião vai discutir produção e comercialização de programas infantis, visão dos profissionais de TV sobre a criança e o adolescente, os direitos das crianças e a responsabilidade de governos e emissoras, as fronteiras morais e sociais da TV para esse público, as formas de financiamento de programas infantis, os recursos de organizações não-governamentais, co-produção, merchandising e publicidade. Pretende, ainda, aprofundar o entendimento e avaliação da influência do conteúdo das novas mídias com tecnologia de TV digital e por satélite, e os meios digitais interativos da internet, os CD-ROMs e web sites."

As crianças adoram assistir TV...Toda aquela cor e diversas imagens, as fascinam.
Muitas vezes elas reproduzem o que vêm na TV, nas suas vivências em família, na escola e com todas as pessoas.Mas nem sempre essas influencias sofridas não são boas, afinal nem tudo (ou quase nada) na televisão é feito para crianças....
A pergunta é : Como usar as mídias que temos em casa para insentivar o aprendizado das crianças?






Encontrei um artigo que fala sobre isso...

sábado, 24 de setembro de 2011

O que se passa da cabeça de uma criança??? O.o

Para falarmos sobre qualquer assunto temos que saber um pouco que seja sobre ele, mas....
Como entender a mente infantil????

Esse texto do autor Jon Talber, a serie "Criando uma  mente saudável",  nos ajuda a entender um pouco sobre esse mundo enorme e desconhecido, que é a mente de uma criança.




Para criarmos na criança nova, uma nova mentalidade, primeiro não temos que ter em nós mesmos essa nova mente? 
A criança não aprende a engatinhar, ela apenas pratica aquilo que já sabe, e isso ninguém a ensinou a fazer. Chama-se a isso de instinto, igual a sua capacidade de saber chorar ao sentir fome ou desconforto físico. Do mesmo modo, ninguém a ensina a ouvir, ou a ter paladar, ou a ser sensível ao tato, ou a ter a capacidade de enxergar.

Tudo isso são processos involuntários, que mais tarde, servirão de meios para que ela seja capaz de entender o seu mundo. Assim, a criança não aprende a sentir gosto pelos alimentos, ela aprende, mais tarde, a interpretar intelectualmente o que está comendo. A mesma regra vale para todas as demais situações onde os sentidos se façam presentes.
Através da dedução lógica, o adulto acha que é capaz de imaginar, o que uma criança muito pequena está pensando; mas ele está enganado, pois, sendo ela muito pequena, ainda não pensa. E coloque-se qualquer objeto diante da mesma, e este será alvo de sua infinita curiosidade. O fato de ser naturalmente curiosa diante de qualquer coisa, não significa que possua uma vontade dirigida, voluntária e consciente.

Diante de qualquer objeto, motivada por uma curiosidade inata, ela tende a se sentir naturalmente atraída. Trata-se de puro instinto, sua curiosidade, nessa fase da vida, até por uma questão de ligeira adaptação ao mundo onde pretende sobreviver. Mas, isso tende a deixá-la vulnerável a todo tipo de influência externa, seja ela coisa má ou boa.

Sua mente ainda está limpa, não possui memórias suficientes, nem uma experiência prática para que seja capaz de elaborar pensamentos lógicos. Um pensamento lógico só pode surgir quando há experiência de qualquer natureza, uma vez que a ordem da lógica é resultado de uma comparação, medição, entre um meio conhecido, que são as memórias, e outra coisa, como um desafio novo, por exemplo.

Por instinto, a criança tende a se apegar rapidamente, mecanicamente, a qualquer objeto que lhe dê a sensação imediata de segurança física, pois segurança física é a única coisa de que necessita nesse momento. Ainda não sente medo, pois sua psique não possui memórias, lembranças de eventos vividos que a facultem lembrar de situações desagradáveis, ou atemorizantes. Também não sente necessidade de segurança psicológica, como os adultos, pois seu cérebro ainda não possui dados suficientes para isso.

A mãe é um desses objetos, ao qual ela se apega, uma vez que participa do seu bem estar, lhe dando alimento, conforto físico, aliviando seu stress, e tudo isso significa segurança física. Seus primeiros brinquedos tendem a atrair sua atenção, não porque sejam bonitos, ou interessantes do ponto de vista estético, ou engraçados, uma vez que todos esses conceitos são conclusões do intelecto, de uma mente que pensa, coisa que ela ainda não é capaz de, conscientemente, fazer.

Mas, para seus sentidos, o toque em objetos é coisa que a conforta, e quanto maior a quantidade de sentidos que ela possa trabalhar, exercitar, ao mesmo tempo com aquele acessório, mais atração e apego sentirá pelo mesmo. Ocorre que involuntariamente, sem que ela pense, seu cérebro primitivo, onde estão gravadas as instruções básicas de sobrevivência, ordenará que seus sentidos sejam testados, a todo instante. Daí sua enorme necessidade de pegar e sentir tudo que está à sua volta, sem preconceitos, sem cuidado algum, sem receios.

Usar os sentidos à exaustão, é o preparo base que sua psique precisa nesse momento. É lá onde serão gravadas informações essenciais, tais como, aquilo que é coisa desagradável e coisa agradável. Esse é o ponto de onde sua inteira personalidade será traçada. Daí nascerá o modo de comportar-se daquele indivíduo, a forma como interpretará o mundo e o modo como aparentemente "esse mundo" funciona.

Ao apegar-se a um objeto, brinquedo ou qualquer outra coisa, ela começa a desenvolver sua memória lógica, e logo sentirá necessidade de repetir aquela experiência sensorial com o mesmo. A repetição é necessária porque o cérebro precisa disso para ser capaz de gravar uma informação de forma definitiva. Por isso, irá preferir mais uns que outros, e os preferidos serão aqueles que ofereçam mais recursos, isto é, que sejam capazes de exercitar mais de um sentido ao mesmo tempo.

Sentir-se-á segura ao depender daquele objeto, pois sua mente já começa a construir um ponto seguro sobre o qual pretende se apoiar. E o objeto se torna seu conhecido, e o fato de repeti-lo muitas vezes, na sua mente, faz iniciar o processo de identificação pessoal com seu mundo. E sua personalidade começa a se formar, e também suas preferências, tudo isso a depender da sensação de conforto, ou prazer, que o objeto lhe proporciona.

A partir desse ponto, ela começa a comparar a sensação obtida com aquela experiência, com as demais que terá daí por diante. Pode ser um timbre de voz, uma música, um gesto tátil de carinho, um som desagradável ou agradável, um temor, e assim por diante.

Como ela nada conhece desse mundo novo, só é capaz de aprender através da imitação, por isto repetirá dos adultos, seus costumes, manias, medos, alegrias, vícios, tristezas, e tudo o mais. E mais uma vez, precisará repetir cada uma dessas coisas até fixar bem como memória definitiva em seu cérebro. Cria-se assim um novo indivíduo, cresce um novo veículo humano, mas com a mesma antiga mente que os adultos já possuem.

Por isso mesmo, nós, como adultos e educadores, conscientes desse fato, podemos criar esse novo indivíduo, com uma nova mente, sem repetir nossos velhos vícios, medos e amarguras. Ou podemos simplesmente, ignorar o fato, e apenas repetir a mesma e antiga mentalidade, com suas deformações e incoerências; repetir o mesmo padrão de violência e insensatez que conhecemos bem, enfim, repetir o mesmo "pensamento" que já criou o atual modelo de mundo onde vivemos.


Gostou???
Visite o site onde eu encontrei esse texto!
http://sitededicas.uol.com.br/
Lé tem vários outro que provavelmente vão te ajudar a saber sobre as crianças e como ensina-las!
;)




Agora podemos conversar um pouco sobre esse universo, não é?
Então comente um pouco sobre o assunto...
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